O Ministério do Trabalho e Previdência Social anunciou, na última semana de 2015, que o teto previdenciário deverá passar dos atuais R$ 4.663 para R$ 5.203 a partir deste mês.
O reajuste para beneficiários que ganham acima do salário mínimo será calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2015, percentual que deve ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até a segunda semana de janeiro. No entanto, a projeção do Ministério da Fazenda é de que fique em torno de 11,57%. O calendário de pagamento não sofrerá alteração.
O anúncio sobre a provável mudança no valor máximo destinado a beneficiários ocorreu durante a confirmação do reajuste do salário mínimo, que terá um aumento de 11,6% e será de R$ 880 a partir de 1º de janeiro de 2016.
Apesar da proximidade da projeção do INPC, o índice não satisfaz a categoria de aposentados e pensionistas. “O reajuste das aposentadorias permanece abaixo do salário mínimo e não corrige os anos de perdas que viemos sofrendo nos nossos benefícios”, afirmou o presidente da COBAP, Warley Martins.
Com o aumento do salário mínimo, o governo federal volta a alarmar por meio da grande imprensa sobre o impacto causado pelo pagamento do reajuste das aposentadorias, discurso esse contra o qual a COBAP trava uma longa batalha. A previsão do pagamento dos benefícios previdenciários é um dever do governo, que conta com uma competente equipe atuante no atendimento de seus interesses. Ademais a COBAP já apresentou estudos que revelam o montante de dívidas perdoadas pela Previdência e os desvios de verbas previdenciárias, que supririam sem dificuldade alguma os pagamentos dos reajustes previdenciários.
Fonte: Site da Cobap
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