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EM BRASÍLIA SESSÃO SOLENE MARCA INÍCIO DA LUTA CONTRA A PEC-287

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Por enquanto eram aposentados, grisalhos, com as carteiras de identidade na mão, caminhando da Catedral de Brasília até o prédio do Senado Federal. Anos e anos de muita luta de comprometimento com o crescimento e desenvolvimento do país que agora podem ser jogados no lixo por uma Reforma da Previdência que vai prejudicar tanto os trabalhadores como os já aposentados. Em breve, milhares de trabalhadores da ativa devem se manifestar.

Em Brasília, Lideranças de vários setores participaram de uma cerimônia religiosa na Catedral, caminharam pela esplanada dos ministérios e foram se chegando, como proprietários que são da concha do Senado Federal. Lá, assumiram seus lugares e acompanharam uma longa sessão que deu a partida para uma série de manifestações que acontecerão por todo o país contra a Reforma da Previdência.

Na Mesa dos trabalhos do Senado o Presidente da FEAPESC Iburici Fernandes, que é o Presidente da CNAPI – Central Nacional dos Aposentados dividiu espaço com o Presidente da COBAP, Warley Martins Gonçalles, e com o Senador Paulo Paim, que presidiu a sessão.

O assunto: muita reclamação, a leitura da carta de Brasília (já publicada em notícia anterior) e o desabafo de todos os presentes contra algo que fará mais mal do que bem para o país.

 “Eu sinceramente não entendo porque o país não passa a limpo a situação da Previdência. Nós temos números que comprovam que a previdência é superavitária. O Governo diz que não. Porque não fazemos uma auditoria antes de promover mais uma reforma da previdência? A previdência não precisa de reforma. Ela precisa é cobrar aqueles que devem pra ela e não deixar o Governo meter a mão no seu dinheiro. Respeitar os trabalhadores e os aposentados. Não vamos mais permitir que mintam para a população brasileira”, afirmou o Presidente Iburici.

Fernandes garantiu que Santa Catarina vai continuar fazendo sua parte, mobilizando as lideranças para efetuarem pressão nos parlamentares, mesmo entendendo que o Governo está começando a sentir a pressão das entidades de classe.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado