Depois de "comprar" o apoio de dezenas de deputados e mesmo assim não conseguir votar a maldita Reforma da Previdência, o presidente Michel Temer sofreu sua segunda maior derrota política em 2018, tendo que ceder à pressão dos caminhoneiros que paralisaram o Brasil nos últimos sete dias.
Com medo que a greve se estenda por mais tempo, o presidente da República comunicou que o preço do diesel sofrerá redução de 0,46 centavos por litro. As outras novidades são três medidas provisórias que tratam da isenção da cobrança do eixo suspeito nos pedágios, a garantia de 30% dos fretes aos caminhoneiros autônomos, e uma tabela com valores mínimos para os fretes rodoviários.
Esse recuo de Temer demonstrou que, com união e organização dos trabalhadores tudo é possível, porém, as medidas anunciadas não favorecem diretamente os 200 milhões de brasileiros, que esperavam uma significativa redução no valor da gasolina e do etanol.
"É evidente a importância da redução do diesel. Essencial seria baixar o preço dos demais combustíveis e gás de cozinha, que certamente desencadearia a queda dos alimentos nos mercados e em quase todos os setores. É isso que reivindicamos", declarou Iburici Fernandes, presidente da FEAPESC.
Nesta causa justa, o líder dos aposentados catarinenses recebe o apoio da COBAP e das demais federações e associações filiadas em todo o território nacional.
"Nós aposentados aplaudimos de pé a batalha travada pelos irmãos caminhoneiros. Inspirados por essa luta árdua travada nas estradas, exigimos que o Governo Federal não permita que a inflação dispare ainda mais", disse o presidente Warley Martins.
fonte:COBAP