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Próximo Presidente da República tem de enfrentar os problemas estruturais da Previdência Social

Maurício Oliveira – Assessor econômico

O futuro da Previdência Social é uma incógnita. O debate presidencial sobre a Previdência ainda não começou. Nessa campanha será fundamental enfrentar os temas estruturais da Previdência que desequilibram todo o sistema, tais como: a má gestão, os desvios de recursos e as perdas de receitas.

A questão da má gestão é um problema sério porque repercute negativamente na fiscalização das contas, no aumento da sonegação, no aumento das fraudes e na não cobrança dos devedores.

Na questão dos desvios de recursos é preciso acabar de uma vez por todas com a DRU-Desvinculação das receitas da União que retira dinheiro da previdência para tapar rombos fiscais do governo.

Na questão das perdas de receitas é preciso acabar com as renúncias fiscais que privilegia segmentos econômicos que não pagam as contribuições previdenciárias. É preciso também recuperar receitas oriundas dos grandes devedores.

Resolvendo esses pontos centrais a Previdência voltará a ter uma ótima saúde financeira e não precisará jamais de nenhuma reforma que reduza direitos ou que dificulte o acesso às aposentadorias e pensões.

O povo brasileiro precisa eleger um Presidente que enfrente os problemas estruturais da Previdência Social e que defenda o sistema da Seguridade Social com suas fontes de recursos exclusivas, conforme estabelece a Constituição do país.

A COBAP e a CNAPS estarão atentas aos debates presidenciais sobre a Previdência Social e vai exigir definições dos candidatos quanto ao futuro do sistema previdenciário e o futuro também dos aposentados, pensionistas e idosos.