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Paralisações dos caminhoneiros inflamam e motivam novos protestos de aposentados

“Tudo no Brasil é transportado por caminhão. A água que bebemos. A carne que comemos. A roupa que vestimos. Até o carro que dirigimos. Esses caminhões, em sua maioria, pertencem a motoristas autônomos, que trabalharam duro a vida toda para comprá-lo. Toda semana tem aumento do óleo diesel, que ocasionam no reajuste de todas as mercadorias. São por esses e uma série de outros motivos, que precisamos apoiar a paralisação dos caminhoneiros”, disse o presidente da COBAP, Warley Martins.

Pensando de forma semelhante, o presidente da FEAPESC, Iburici Fernandes, afirmou que chegou a hora dos aposentados abraçarem a nobre causa dos caminhoneiros, empunhando suas bandeiras nas rodovias e exigindo mais justiça. 

Iburici repudia a atitude antidemocrática do presidente Michel Temer em anunciar publicamente que irá utilizar as forças nacionais de segurança para coibir com rigor as paralisações nas estradas. 

"Agir com violência é apagar fogo com gasolina. Não podemos deixar os caminhoneiros sozinhos nessa luta. Já passou da hora do governo conhecer a verdadeira força dos aposentados", declarou Iburici. 

A mais recente "vitória parcial" dos aposentados foi o engessamento da Reforma da Previdência em 2017 e 2018. Foi graças a forte e incessante pressão exercida pela COBAP, federações estaduais e associações de base que a PEC 287 foi travada na Câmara dos Deputados, não sendo votada.

Para evitar que o massacre da previdência volte a assombrar milhões de trabalhadores, a COBAP, juntamente com a CNAPS, está reconvocando os brasileiros a perseverar batalhando contra a PEC 287, seja nas ruas ou nas redes sociais.