Cerca de 15% das pessoas de 60 anos ou mais de idade sofreram alguma queda entre 2018 e 2019. É o que revela a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada recentemente pelo IBGE.
Mas que consequências pode ter uma queda nessa idade? E como evitar ou reduzir esse risco? Quem esclarece é o doutor Marco Túlio Sintra, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
“Um idoso que cai uma vez, ele tem uma grande chance de cair novamente. E tem as consequências ligadas aos traumatismos crânio-encefálicos, às fraturas osteoporóticas. Quanto ao ambiente, têm alguns cuidados que devem ser tomados, por exemplo: à noite, ter uma luz que a gente chama de luz de vigília, no caminho do idoso até o banheiro. Evitar muitos obstáculos nos principais caminhos que o idoso faz dentro do domicílio, não ter degraus, piso escorregadio, tapetes. Tem calçado que facilita o idoso a cair: um calçado apropriado é muito importante.”
Segundo o IBGE, no grupo de 75 anos ou mais, a porcentagem das pessoas que caíram ao chão sobe para 22 por cento. Esse tipo de acidente é mais comum entre as mulheres idosas.
De acordo com o especialista, o desnível no calçamento das cidades é também um grande contribuidor de quedas. Portanto, os cuidados com os mais velhos devem ser intensos em casa, e redobrados na rua.
Fonte:Minuto IBGE
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