Fale Conosco

feapesc sc

Flexibilização do isolamento não é o fim da pandemia

Apesar do número crescente de vítimas do novo coronavírus, que já alcançou o número de 1,5 milhão casos registrados desde o início da pandemia e mais de 1.300 mortes em 24 horas, a maioria dos estados do Brasil estão em plena flexibilização do isolamento social.

Embora o cenário aparente normalidade, é fundamental ressaltarmos que a pandemia no Brasil ainda nem chegou ao pico, previsto para agosto, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).


Como representantes do maior grupo de risco para a doença – os idosos, nós da COBAP temos, lamentavelmente, recebido as tristes notícias de óbitos semanais de pessoas que contraíram Covid-19.

 

Pessoas de amor e luta, que deixam famílias e amigos desolados sem sequer o direito da despedida. Abraços raros ou inexistentes entre aqueles que ficam e se preocupam em não passar ou contrair a doença, preservando assim a vida daqueles que amam. Não é possível medir a dor daqueles que perdem um ente querido nesse momento de pandemia.

 

Por isso nos solidarizamos imensamente com os familiares daqueles que se foram e reforçamos, especialmente aos idosos, para que fiquem em casa. Mantenham o isolamento social mesmo diante da flexibilização, que ocorre apenas por medidas econômicas.

Aqueles que moram com idosos e necessitam sair do isolamento, que o façam apenas em caso de extrema necessidade e cumpram rigorosamente as medidas de proteção, como o uso de máscaras, do álcool em gel, a higienização das mãos e de todos os itens que chegam das ruas.


Cuide de quem ama. A vida dos idosos importa.



Warley Martins Gonçalles
Presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (COBAP)