O Movimento Nacional dos Aposentados continua mobilizado no Senado. Nesta semana, as federações de São Paulo e do Rio Grande do Sul acompanhadas da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (COBAP), retomaram o trabalho  junto aos senadores para propor mudanças no texto base da reforma da Previdência - PEC 06/2019.

Para a categoria a  mudança mais significativa da reforma se refere às alterações nas regras  para concessão da pensão por morte. Atualmente a regra  garante ao membro do casal que continua vivo o direito a receber 100% do valor do benefício. Já com a reforma proposta pelo Governo Federal, a pessoa que requerer a pensão por morte terá direito de receber apenas  60% da integralidade a que tinha direito, e mais 10% por cada filho menor de 18 anos. 

 
A matéria já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça  do Senado Federal na última semana, e mesmo com pequenas alterações na CCJ, se ela for aprovada pelo plenário do jeito que está, vai impor uma série de retrocessos na aposentadoria do INSS. A mudança positiva na proposta original é que a CCJ decidiu que nenhuma pensão do INSS será menor que o salário mínimo, que atualmente é de R$ 998.

A COBAP e juntamente com suas Federaões reivindicam que, com a soma dos rendimentos do casal,  os pensionistas tenham a garantia de receber até o limite do teto do INSS - que hoje é  de R$ 5.839,45.

As visitações no Senado em defesa de uma pensão justa à categoria iniciou no dia 12 de agosto com a participação da Delegação Catarinense.

O líder  Iburici Fernandes presidente da FEAPESC, abriu a agenda de trabalhos no Distrito Federal, acompanhado do Sr. Luiz Neri Karloh (Presidente da Associação dos Aposentados de Joaçaba), do Dr. Jorge Rodrigues (Assessor Jurídico), Agostinho Schiochetti (Diretor de Comunicação da Federação e Presidente da Associação de Concórdia) e do Sr. José Wilson Della Giustina (Presidente da Associação dos Aposentados de São Francisco do Sul).