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COMEÇA A BRIGA PELA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Uma grande "guerra fria" está para ser travada no Brasil: a futura e maldita reforma da Previdência Social. De um lado está a COBAP, que foi a primeira entidade do País e declarar publicamenter ser 100% contra. Do outro lado do ringue encontra-se o poderoso Governo Federal, que conta com aliados fortíssimos, grandes empresários, banqueiros inescrupulosos e mega capitalistas estrangeiros. 
Ciente que teria poucas chances de vencer sozinha essa batalha, a COBAP começou a buscar novos reforços, tais como a ANFIP, o MOSAP e outras agremiações de renome no Brasil. 
Experiente estrategista, o líder Warley Martins não esperou acabar o Carnaval para articular alianças que o ajudem a impedir a reforma previdenciária.
"Se aprovadas pelo Congresso Nacional, essas novas leis certamente irão prejudicar milhões de trabalhadores atuais, que irão se aposentar em breve ou nas próximas décadas. Portanto, essa luta não cabe somente a COBAP. Também é dever dos sindicatos defender um futuro melhor para seus trabalhadores", explicou Warley. 
Ele acredita que o Governo terá muito trabalho para convencer as centrais em prol da reforma. E que também terá que fazer "milagres financeiros" para aprovar as mudanças na Câmara dos Deputados e no Senado. 
Segundo Warley, as propostas de criar idade mínima para aposentadorias do INSS, de igualar as regras entre homens e mulheres de unificar benefícios por tempo de contribuição e por idade e igualar as regras da aposentadoria urbana e rural desagradam tanto os trabalhadores como os cidadãos já aposentados. 
Força Sindical, CSP Conlutas, CTB, UGT e até a CUT, mais chegada ao governo, são contrárias a alterações que representem perda de direitos. 
O presidente da UGT, Ricardo Patah, afirma que as propostas não podem tocar nos direitos dos trabalhadores. Ele diz que esse ponto é inegociável. O sindicalista reforçou o discurso mesmo após a declaração do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, no relançamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, de que direitos adquiridos serão respeitados.
Já a CUT afirmou que se as propostas que serão levadas ao Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência representarem retrocessos, serão combatidas pela central.
“Estabelecer a aposentadoria apenas por idade, vai fazer com que os mais pobres e que convivem com as piores condições de trabalho precisem estar nas empresas durante 50 anos para obter o direito. Não concordamos com a reforma em hipótese alguma”, reforçou Vagner Freitas, presidente da CUT. Ele cobrou que a discussão seja feita no fórum, espaço criado pelo governo para tratar do assunto. A próxima reunião será dia 18.
Na opinião do deputado federal Paulo Pereira da Silva, presidente licenciado da Força, as medidas em estudo para a reforma, são nocivas aos direitos dos trabalhadores. “Não aceitaremos de jeito nenhum”.