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ITALIANOS REVELAM AS DIFICULDADES DOS APOSENTADOS DE BRASIL E ITÁLIA

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Muito aplaudidos pelos presentes ao quarto dia de debates no II Congresso Mundial de Aposentados em Araxá, Minas gerais, a delegação Italiana, composta pelo Deputado Fabio Porta, pelo Secretário geral da União Italiana dos Trabalhadores Reformados – UILP Romano Bellíssima e pelo seu colega Diretor internacional, Agostino Sicilliano forneceram informações muito importantes para todas as categorias de aposentados presentes.

 

Vamos pontuar algumas delas:

- Quanto mais distante estiver o cidadão do estado, mais difícil será melhorar a vida das pessoas;

- Itália pretende reduzir, ainda este ano o número de parlamentares. Entre Deputados e senadores, de 1000 para 700 gerando uma economia de 500 milhões de euros;

- Mudanças na previdência também deixam preocupados os aposentados. Nos últimos tempos foram três reformas previdenciárias. Uma delas elevou para 67 anos a idade mínima para se aposentar e já pensam em elevar este número para a idade mínima de 70 anos;

- As receitas da previdência de um país devem ser distribuídas igualitariamente. 50% para aposentadorias e pensões e os outros 50% para os serviços de assistência;

- Se o aposentado recebe pouco, gasta pouco. Portanto a cadeia produtiva não vende e desemprega. Algo simples que os governos não se dão conta;

- Reduzir pontos de trabalho, em virtude do avanço das tecnologias, significa retirar o poder aquisitivo do cidadão;

- A área financeira, no mundo, é muito mais forte que a política, por isso os políticos se dobram ao capital;

- É necessário construir grandes forças sociais, associações, sindicatos e organizações para conseguir negociar as questões mais difíceis;

- Estas organizações precisam ser á nível mundial. A globalização exige que se uma greve estiver acontecendo na França ou Itália é preciso que as organizações do Brasil prestem apoio e vice-versa;

- Quando o cidadão completa 18 anos ele deveria iniciar sua contribuição para a previdência, independente se estiver trabalhando ou não. Só assim o sistema poderia suportar as altas despesas;

- O Governo do Brasil precisa reconhecer que é graças aos 33 milhões de aposentados e seus baixos proventos que a riqueza deste país se mantem. É só fazer com que estes 33 milhões ficassem com seus salários de aposentadoria por um mês sem gastar para ver o que aconteceria;

- O PRÓXIMO CONGRESSO MUNDIAL DOS APOSENTADOS FOI REIVINDICADO PELA ITÁLIA. É preciso mostrar para a Europa como as coisas devem acontecer, finalizaram os palestrantes.