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A Previdência Social é o caixa forte de todos os governos da República

Desde que foi criada em 1921, a Previdência Social enfrentou um batalhão de reformas e modificações em suas regras e, principalmente, em suas receitas. A montanha de dinheiro que foi desviado do caixa da Previdência por inúmeros governos é incontável. Bilhões e bilhões foram utilizados para diversas finalidades.

 

Dentre os desvios de finalidades com o dinheiro da Previdência Social estão: a criação da Companhia Siderúrgica Nacional; a construção de Brasília; a Ponte Rio-Niterói; a Transamazônica e muitos outros empreendimentos caros. Nada disso foi devolvido pelos governos e nunca houve controle financeiro do uso desse dinheiro.

 

A receita previdenciária no Brasil soma mais de R$ 400 bilhões. Essa receita é superior a de muitos países do mundo e comparável a países com um grau de desenvolvimento econômico muito elevado, o que não é o nosso caso. O índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mede qualidade de vida, educação, saúde, segurança, é alto em muitos países desenvolvidos. Porém, no Brasil, o IDH é um dos piores do mundo embora o nosso sistema de arrecadação de contribuições do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social seja um exemplo para o mundo e a segunda maior receita do Brasil.

 

Para se ter uma ideia do potencial da receita previdenciária e do seu alcance social existe um volume gigantesco de créditos a receber de devedores, além do dinheiro de sonegadores, os desvios da Desvinculação das Receitas da União - DRU e as renúncias fiscais da Previdência.

 

Portanto, não se justifica o governo querer implantar uma nova reforma previdenciária alegando déficit no sistema. A Previdência é o único sistema que possui liquidez diária, dinheiro em caixa com contribuições que são recolhidas diariamente com diversos tipos de benefícios.

 

A COBAP defende a devolução do dinheiro da Previdência, o fim dos desvios e conclama a população brasileira, que é a verdadeira pagadora do sistema previdenciário, a ir para as ruas diante do temor quanto ao futuro da Previdência Social.

 

 

FONTE: Assessoria Econômica da COBAP