Neste último sábado dia 15 de junho foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. A data foi instituída em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa.
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Na última semana ficamos perplexos com a divulgação da pesquisa feita pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que revelou um aumento de 13% no número de denúncias sobre violência contra idosos em 2018, em relação ao ano anterior. De acordo com o ministério o serviço de atendimento (Disque 100) recebeu 37.454 notificações, sendo que a maioria das agressões foi cometida nas residências das vítimas (85,6%), por filhos (52,9%) e netos (7,8%).
O levantamento mostrou ainda que a suscetibilidade das mulheres idosas é maior. Elas foram vítimas em 62,6% dos casos e os homens, em 32,2%. Em 5,1% dos registros, o gênero da vítima não foi informado.
Ao celebrar a data é preciso trazer ela como um momento de reflexão perante as barbáries assistidas no cotidiano.
Cabe ao estado e as famílias buscarem políticas públicas que atendam as necessidades deste grupo. O envelhecimento da população deve se dar de forma saudável e tranquila, com dignidade, sem temor, opressão ou tristeza, é preciso trabalhar intensamente na prevenção da violência e na identificação e no encaminhamento correto de casos de violência e, em especial, temos que preparar as novas gerações com informações, materiais e recursos educacionais, de forma a assegurar um envelhecimento digno e saudável.