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Análise econômica - Indicadores econômicos continuam ruins

O principal indicador econômico de uma economia é a sua variação do PIB – Produto Interno Bruto, que mede toda a riqueza gerada em um país durante um ano. Para avaliar como anda o comportamento econômico do país as taxas percentuais de variação do PIB de todos os bens e serviços produzidos são divulgadas trimestralmente.

 

A estimativa oficial de crescimento do PIB para 2019 é de 1,5%. É uma estimativa muito otimista. A tendência do mercado é de que seja ainda menor até o final do ano. Alguns especialistas já falam numa taxa muito baixa de 0,68%. Isso evidencia que o Brasil vem enfrentando, desde 2015, uma das piores recessões econômicas da sua história.

 

Essa piora consecutiva na variação percentual do PIB indica claramente que a recuperação da economia vai demorar muito mais do que se esperava.

Além do PIB, outros indicadores também continuam ruins: a indústria está paralisada, o comércio está estagnado, a renda do trabalhador cai, a inflação está crescendo, o consumo das famílias despenca e o desemprego aumenta.

 

Para o Governo, a reforma da Previdência é a única alternativa para tirar o país da crise econômica. Entretanto, esse discurso é um erro, pois a crise econômica é que provoca a crise na Previdência e não o contrário.

 

Em 2019 não há nenhuma expectativa de recuperação econômica do país. O rombo fiscal do Estado brasileiro continua muito elevado e os investidores estrangeiros não tem confiança na recuperação da nossa economia.

 

A solução para a crise econômica é aumentar o nível de emprego com programas que gerem produção e renda. O esgotamento fiscal do país exige outros tipos de reformas, tais como uma reforma tributária e uma reforma nos três Poderes da República. A crise econômica exige redução de privilégios e fortalecimento das políticas sociais.

 

por Maurício Oliveira  Assessor Econômico da COBAP